livro de sheryl sandberg - faca acontecer

Indicamos para todas as mulheres o livro “Faça Acontecer – Mulheres, Trabalho e a Vontade de Liderar”, de Sheryl Sandberg, a número 2 do Facebook.

Trechos marcantes:

“Um mundo de fato igualitário seria aquele em que as mulheres comandassem metade dos países e das empresas e o homens dirigissem metade dos lares” (pág. 20)

“No Facebook, nós nos esforçamos para criar uma cultura que encoraja as pessoas a correr riscos. Temos cartazes por todos o escritório reforçando essa atitude. Um dels diz em letras vermelhas: ‘A sorte favorece os ousados’. Outro reforça: ‘Avance e arrisque’. Meu favorito diz: ‘O que você faria se não tivesse medo?'” (pág. 40)

“Com a rapidez com que hoje se move o mundo, mais do que nunca é importante agarrar as oportunidades. Poucos gerentes têm tempo de avaliar cuidadosamente todos os candidatos” (pág. 52)

“Tomar a iniciativa compensa. É difícil enxergar alguém como líder se a pessoa fica sempre esperando que lhe digam o que fazer” (pág. 52)

“Uma coisa que eu digo às pessoas hoje é que você não vai se encaixar perfeitamente em nada se estiver procurando qual é a grande coisa para fazer. Você tem de pegar as oportunidades e fazer com que uma delas se encaixe com você, e não o contrário. A capacidade de aprender é a qualidade mais importante que um líder pode ter” (pág. 53)

“Uma das coisas que ele me disse foi que minha vontade de ser apreciada por todos me refreava. Disse que, quando a gente quer mudar as coisas, não tem como agradar a todo mundo. Se de fato consegue agradar a todos, é porque não está avançando quanto deveria. Mark tinha razão” (pág. 71)

“E foi direto ao assunto. ‘Quero me candidatar a trabalhar com você no Facebook’, disse. ‘Então pensei em te ligar e expor todas as coisas em que sou boa e tudo o que gosto de fazer. Mas  aí me ocorreu que era isso que todo mundo estava fazendo. Então resolvi te perguntar: qual é seu maior problema, e como posso resolvê-lo?’. Fiquei de queixo caído. Eu tinha contratado milhares de pessoas nos últimos dez anos e nunca ninguém me disse nada remotamente parecido” (pág. 72)

“Eric respondeu com um conselho que talvez seja o melhor que já ouvi na vida. E então explicou que havia apenas um critério importante na hora de escolher um emprego – a rapidez no crescimento. Quando as empresas crescem rápido, há mais coisas a fazer do que gente para fazê-las” (pág. 79)

“Assim como acredito que todos devem ter um sonho no longo prazo, também acredito que todos devem ter um plano de 18 meses (2 anos). Nele, geralmente estabeleço objetivos em duas frentes. Primeiro e mais importante, coloco metas que minha equipe possa realizar. Os funcionários que se concentram no impacto e nos resultados são os mais valiosos. Segundo, procuro estabelecer objetivos mais pessoais de adquirir novas capacitações nos 2 anos pela frente. Se tenho medo de fazer alguma coisa, geralmente é porque não sou boa naquilo” (pág. 80)

“Para chegar a termos favoráveis, muitas vezes é fundamental deixar que a outra parte abra com a primeira proposta” (pág. 81)

“Às vezes, continuar na mesma área e na mesma empresa cria inércia e reduz a oportunidade de crescer. Procurar experiências diversas é uma boa preparação para a liderança” (pág. 83)

“Precisamos para de dizer: ‘Consiga um mentor e você se destacará’. Em vez disso, precisamos lhes dizer: ‘Destaque-se e você conseguirá um mentor'” (pág. 91)

“É possível prender a atenção ou o interesse de alguém  num minuto, mas apenas quando a abordagem é planejada e talhada para aquela pessoa. Chegar com uma pergunta vaga do tipo  ‘Como é a mentalidade do Facebook?’ mostra mais ignorância do que interesse na empresa, visto que existem centenas de artigos que fornecem a resposta” (pág. 92)

“Ter consciência de um problema  é o primeiro passo para corrigi-lo. É praticamente impossível saber como os outros enxergam nossas ações. Podemos tentar adivinhar o que estão pensando, mas perguntar diretamente dá muito mais resultado” (pág. 105)

“‘Como posso melhorar?’ ‘O que estou fazendo e não percebo?’ ‘O que não estou fazendo e não percebo?’ ‘O que estou fazendo e não vejo?’. Essas perguntas podem ser de enorme proveito. E, acreditem em mim, a verdade dói. Mas o lado positivo da verdade dolorosa é muito maior do que o lado negativo da feliz ignorância” (pág. 107)

“Pedir conselho também pode ajudar a criar relações. No Facebook, eu sabia que o fator mais importante para meu sucesso seria meu relacionamento com Mark. Quando entrei, pedi que ele me prometesse que me daria um retorno toda semana, e assim qualquer coisa que o incomodasse logo seria exposta e discutida. Nos primeiros anos, seguimos essa rotina e expusemos nossas preocupações, grandes e pequenas, todas as sextas à tarde. Com o passar dos anos, as reações francas passaram a fazer parte de nossa relação cotidiana. Agora funciona em tempo real e não esperamos a sexta-feira” (pág. 108)

“Quando as pessoas são francas e honestas, agradecê-las em público é um incentivo para que continuem assim, e ao mesmo tempo é um recado claro aos outros” (pág. 110)

“Partilhar as emoções ajuda a construir relações mais profundas. A motivação vem de trabalhar com coisas que nos importam. Vem também de trabalhar com pessoas que importam para nós. Para realmente se importar com os outros, precisamos entendê-los – do que gostam, desgostam, o que pensam e o que sentem. A emoção move homens e mulheres e influi em todas as decisões que tomamos. Ao reconhecermos o papel das emoções e nos dispormos a comentá-las, melhoramos como gerentes, companheiros e colegas” (pág. 113)

“Sou grande adepta de uma preparação cuidadosa. Em todo lugar que vou, levo uma agendinha com uma lista de coisas para fazer” (pág. 118)

“Tentar fazer tudo e esperar que tudo sai certo é a receita certa para a decepção. A perfeição é a inimiga” (pág. 155)

“A dra. Laura Glimcher, diretora da Faculdade de Medicina Weill Cornell, disse que o principal para ela, seguindo na carreira enquanto criava os filhos, foi aprender onde concentrar a atenção. A dra. Glimcher estabeleceu como prioridade chegar em casa em um horário razoável e acrescentou que, estando em casa, recusava-se a se preocupar se ‘as toalhas e lençóis estavam dobrados ou se os armários estavam em ordem. Você não pode ser obsessiva sobre essas coisas que não são importantes'” (pág. 156)

“Outros dos meus cartazes favoritos no Facebook diz em letras vermelhas bem grandes: ‘Feito é melhor que perfeito’. Almejar a perfeição gera frustração”(pág. 158)

“Pode parecer que não, mas o sucesso em longo prazo no trabalho depende muitas vezes de não tentar cumprir tudo o que nos é solicitado. A melhor maneira de dar espaço à carreira e à vida pessoal é fazer escolhas deliberadas — estabelecer limites e respeitá-los” (pág. 159)

“Aos poucos, comecei a perceber que meu emprego não exigia de fato que eu passasse doze horas por dia no escritório. Fiquei muito mais eficiente — mais atenta em marcar ou comparecer a reuniões apenas quando era realmente necessárias, mais decidida a maximizar meu rendimento em cada minuto que passava fora de casa” (pág. 162)

– Comunidade Lean In, de Sheryl Sandberg, no Facebook

– Novidades na Nagaoka Mídias Sociais, agência digital de Taubaté